Eu não aguento escutar um deles dizer que o Funk (carioca, pelo amor de Deus) é música! Pra mim,gritar putarias com uma batida forçadamente animada não é música, nunca foi e nunca será.
Outra coisa que simplesmente adoro, mas que aqui parece do outro mundo é arte. Sim, a expressão artística me fascina, mas meus amigos e vizinhos não se interessam, acham chato (claro, é bem mais divertido ir pra Sky, rebolar ao som de um pagode e se insinuar pra um mané com o cabelo escorrendo gel-cola do que ir à um museu).
Bem, vamos acabar com a sessão desabafo, acho que já deu (tenho uma lista de mil motivos pra odiar Morato, e outra de 50 pra amar). O motivo real de eu querer escrever o “Alienada Cultural” era pedir ajuda aos milhares de internautas que perdem tempo lendo blogs para me ajudarem na minha Odisseia em busca de um pouco de cultura. Como? Dando-me dicas de livros, filmes, músicas, exposições, peças e tudo que possa me tornar uma pessoa mais culta. Mas antes devo advertir que dinheiro é sim um problema (quanto aos livros, tenho carteirinhas de várias bibliotecas), mas me valendo da minha condição de estudante a meia-entrada é garantida. A minha localização geográfica também pode atrapalhar, mas com o meu Bilhete Único na mão, vou de Jundiaí a São Paulo numa boa (São Paulo não é a capital cultural do nosso país por acaso, né?).
Bem, acho que vou finalizar este post-desabafo-súplica com essa tirinha da Mafalda que encontrei na internet, eu não gosto de argentinos, mas o Quino é uma exceção, e essa tirinha resume um pouco de como me sinto.
