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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Dois anos disso, como?

É, alguém muito indisciplinada não publicou um texto no seu blog no dia do aniversário do mesmo porque ficou com preguiça de enfrentar uma lan house. Tá, mais incompetente ainda, porque poderia ter programado o texto no blogger. Sem contar que não publica nada há quase um mês, desmotivada pela crise de personalidade.

Ou seja, esta aqui criou um blog com a intenção de gritar aos quatro ventos internéticos tudo o que tinha pra dizer, disse metade e abandonou o resto a própria sorte. O pior nem é isso, "O quê me vem à cabeça" fez jus ao nome, cada vez mas incoerente, mais íntimo e sem alcançar objetivo pré-definido. Ou seja, em dois anos eu viajei muito na maionese (alguém ainda fala isso?) e acabei destruindo meu blog...

O que fazer agora? "Mata-lo" grita minha veia assassina, mas ainda resta um pouco de compaixão no meu coraçãozinho (blah!) e não tenho coragem de sacrificar O quê me vem à cabeça assim, sem um bom motivo. Por isso, por um tempo (indeterminado) o blog ficará sem atualizações, enquanto eu atualizo meu sistema operacional, formato minha vida, eliminando todos os vírus que estão me deixando assim tão sem motivação.

Mas por enquanto, vamos comemorar o aniversário dos pensamentos malignos. Abaixo um texto gentilmente escrito pelo meu amigo Henrique Abrantes (has02.blogspot.com.br).



Natalício

Hoje o blog “O que me vem á cabeça” assume um tom de seriedade, só por hoje, colocaremos aquele terno guardado há muito tempo que só servia de moradia para as traças e o mofo. Seguiremos para a grande “festa” em comemoração ao segundo aniversário do blog. Não foram tempos fáceis e cada vez mais percebo o quanto esta função é ingrata, mas agora não é hora para lavar a roupa suja então foda-se o passado e vamos para a porra da filosofia.
O que seria o aniversário se não a confirmação de que o tempo não para, seja como for quem for ou á onde estiver o tempo te alcança, porque na verdade ele nunca se distância. Mas o tempo nos trás muito mais que simples perspectivas sensoriais e só o percebemos quando por alguma razão sentimos e necessidade de modifica-lo.
Nostalgia, voltar nunca será possível e a ínfima ilusão de uma possível regressão já nos basta. A cada ciclo de tempo nós mudamos, as espinhas se afloram e desaparecem, amadurecemos. E não poderia ser de outra forma.
Dormindo sobre pensamento que nos elevam e nos transportam para além do imaginável, sonhamos com as possibilidades não vividas, oportunidades perdidas e amores não sentidos. Como velhos a beira da morte… estamos introspectivos.
Regredir ao passado não é possível sem viver o presente, imaginar o futuro não é possível sem que haja um pingo de esperança. A morte seria o fim de tudo o que nem sabemos ao certo, essa metamorfose nos enlouquece e nos transforma. Diante de tantas possibilidades sempre ficamos tendenciados a não fazer escolha alguma e nos deixar levar pelas arestas que se formam aos nossos pés. Doentes, nos sentimos. Como de cãs, nos imaginamos. Refletimos sobre tudo aquilo que esperávamos mais que apenas esperávamos.
Nesse processo, árduo, há muitas dúvidas e uma única certeza: seja como for o tempo vai passar.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Ora que ela atende!


  Não tem como evitar aquele momento pouco confortável pra não dizer desesperador do curso superior onde se encontra o temido TCC (na minha universidade hipster TGI). Neste momento qualquer tipo de ajuda é bem vinda, ainda mais se ela for sacra. A um ano a Nossa Senhora da ABNT surgia para dar uma luz nas vidas dos desamparados universitários. Com uma oração expositiva dos problemas, um visual charmoso (essa Santa não é fraca!) e muita informação, surgia o Estuda meu Filho, site muito legal do qual fui honrosamente convidada a fazer parte da equipe, e que o nome caracteriza um dos melhores conselhos da Santa, afinal sem educação não se constrói nada.
 Desde que conheci o site, lá pra meados de outubro do ano passado (admito que não lembrava a data, colei), aconteceu muita coisa, e a oração pra Santa ficou mais forte graças aos sufocos clássicos de estudantes universitários. O Estuda meu Filho hoje conta com um "time" de colaboradores, traz sempre informações pertinentes ao público estudantil, tem opinião, dicas e claro, um lado engraçado também. Possui um podcast bacaninha com temas interessantes, e está lançando seu próprio canal no Youtube!
 É aquela sensação estranha de ver aquela criancinha que você viu bebê crescendo, e andando com seus próprios passos. Então, hoje gostaria de dar os parabéns ao Estuda meu Filho, comemorar o dia da Nossa Senhora da ABNT e convidar todos os cinco leitores do O que me vem à cabeça 2.0 a ler acompanhar o Estuda meu Filho, curtir no Facebook, seguir o @AlencarBotari (culpado por toda essa história) e rezar nas noites antes das provas finais pra Santa.

*Clica na Santa pra acessar o site!
Roubei a imagem na cara dura! ~preguiça~

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Chuva de depressão: pra desanimar a volta às aulas!

  As férias são o momento ideal para pôr os neurônios pra funcionar e escrever algo decente. Mas infelizmente isso não aconteceu nas minhas. Tive o famoso bloqueio criativo ou falta de inspiração. Não que não quisesse escrever, mas tudo o que escrevia soava depressivo. O chato é que fico com a sensação de que poderia ter feito tanto, escrito tanto, discutido, refletido, mas fiquei muda na minha crise, pois sabia que qualquer palavra dita carregaria consigo toda a minha tristeza. Então, do nada no último dia de férias, me surgiu uma ideia louca de escrever uma crônica descrevendo o que foi as noites dos meus últimos quinze dias. Está bastante diferente, pra não dizer estranha, em primeira pessoa (coisa nunca feita antes) e com metáforas ainda mais "dramáticas". Apreciem:

Luz, 23:30

  Estação da Luz, plataforma um. Os trilhos são escuros e opacos como os meus pensamentos. Nem os minúsculos ratos aparecem para arrancar um sorriso bobo do meu rosto sem expressão. Embora já esteja tarde há algumas pessoas na plataforma, geralmente são os mesmos todos os dias, ainda sim é como se eu fosse a única pessoa. Camões disse em seu mais famoso poema: É solitário andar por entre a gente. Estava certo, enquanto o trem não chega, um momento de reflexão dolorida, e a conclusão de que estou sozinha. Sempre estive, mas nunca percebi.
  A frente, a plataforma central vazia, como a sensação que tenho dentro de mim. Os postes de iluminação tem as luminárias esféricas, são encantadoras bolinhas brancas.
Adiante, a plataforma tem alguns passageiros do fim do dia indo pro outro lado da cidade, nada muito diferente. Mas as paredes de tijolinho ao fundo convidam os olhos a buscarem aquela miniatura da estação em vidro, mas há sempre alguém cobrindo.
  Olho pro alto, finalmente vejo aquilo  que torna a estação tão famosa, a arquitetura do fim do século XIX. É lindo. Os portais com seus pequenos detalhes tão charmosos, ramos entrelaçados formando figuras simétricas, as paredes de de tijolo vermelho, a passarela marrom que já foi cenário de filme. Mas são as laterais, pequenas torres tão graciosas, com uma inscrição toda pomposa no topo, as letras SPR entrelaçadas. Queria um dia poder desenhá-las. São tão bonitas que me fazem esquecer das aflições, do século que vivo, da pessoa que sou.
  Mas isso é rápido, um instante e saio do sonho, me viro rapidamente e vejo o estranho relógio digital com seus números angulosos e vermelhos, tão seco, destoando completamente da estação, decepcionando quem vê o relógio da torre que aparece nos postais. Marca 23:30, hora de criança estar na cama. Mas estou aqui  olhando pro nada, ouvindo uma música deprimente e me remoendo nas  minhas amarguras. Quase sempre me culpando, amaldiçoando tudo que contribuiu para este estado caótico em que se encontra meu espírito. A ânsia de mudar, mas a incapacidade de agir.
  Lá vem o trem, estranha a sensação: não quero deixar a estação, por mais cansada, com fome e sono que esteja quero o acalanto da construção do auge do café ao banco gelado e os pensamentos ainda mais sombrios e melancólicos que a viagem de uma hora me proporcionará.




segunda-feira, 21 de maio de 2012

O passo em falso

Oooie!

  Olha quem resolveu postar de novo! Nem vou dar desculpas para minha ausência aqui, sumi porque o Twitter tava consumindo toda a energia que eu dedico a internet. Primeiro, tenho uma novidade: sou colaboradora oficial do Estuda meu Filho com direito a salário pago em jujubas, lá vou mostrar todo o meu lado cultural, é, parece que a alienada cultural aqui já não é mais tão alienada (hell yeah!).
  Mas chega de enrolação e vamos ao que interessa, mais uma crônica noia escrita por mim. É, eu sei, não escrevo bem, mas me dá comichões de escrever algo quando este me vem à cabeça (ha!) e o blog é meu eu faço o que quiser. Aproveitando o gancho dá uma olhada nos novos manos à direita: o Conversa Paralela (blog tão sem foco quanto este) e o Maeister Storie's (este sim especializado em crônicas e contos).
  Tá, agora é sério, a crônica:

    Ela era criança, tinha seus oito anos e umas remanescências de bochechas. Algumas quedas por tropeços e correria e umas batidas em quinas de móveis eram seu histórico de acidentes até aquele dia.
  Sua mãe havia ido ao fundo do quintal e ela resolveu segui-la.  Numa brincadeira totalmente infantil fechou os olhos enquanto andava confiando no seu "conhecimento" do terreno. Um passo em falso no escuro e seu 
diminuto corpo despencou de uma pequena descontinuidade do terreno, caindo de costas.
    De repente não sentia mais o chão. Seu corpo flutuava e sentia-se estranhamente voando. Abriu os olhos no instante em que percebeu a falta de solo abaixo dos pés e contemplou o céu azul, bonito, acima de seus olhos. O corpo em queda, leve, porém na realidade pesado, a gravidade agindo com toda sua força no mundo concreto, material, real. Mas para ela era como voar, acima só o lindo firmamento cor de turquesa, abaixo nada que pudesse retê-la. Era lindo, surreal, fascinante. No mesmo momento percebeu o perigo da situação, seu corpo caía, e não chegava ao chão. Iria morrer naquela queda, perderia a vida por andar de olhos fechados! Vislumbrou em sua mente o curto filme de sua vida. Como boa cristã, arrependeu dos poucos pecados e agradeceu os bons momentos, tudo isso admirando o esplêndido céu. Sentia um pouco de pânico, mas tão leve, voando, como um anjo indo para o céu.

     O homem não pode voar, a natureza não concedeu asas ao ser humano. Mesmo assim, buscamos o ar, o céu, o vento contra o rosto. E é caindo que muitos sentem essa sensação, saltando de para-quedas ou mesmo no arriscado base jump. É a gravidade, força natural que nos joga contra o solo que proporciona a mente humana a subjetiva sensação de voar. Mas é esta mesma força que impiedosamente leva a vida dos que se jogam ao final.
    Sem nem conhecer essa coisas da física ela sentia a agradável sensação de voar enquanto o belo céu a assistia, ignorou a fraqueza humana da morte para sentir o gosto do ar. Fechou os olhos novamente, não por imprudência, mas despedindo-se da breve vida. Sentiu o impacto, abriu os olhos assustada, viu sobre si o mesmo céu de verão, porém o corpo não flutuava mais. Estava jogada sobre a grama alta. Ainda sem entender se havia sonhado ou morrido, movimentou-se e percebeu que estava suja de barro. No braço um ralado e um corte superficial na mão. Começou a se dar conta da queda e olhando para seu precipício percebeu que este media um pouco mais de 1,5 m e que tudo aquilo foi apenas um rápido susto. Ou para ela, um voo.



terça-feira, 24 de janeiro de 2012

This song saved my life (parte dois)

Como eu disse no outro post, o Simple Plan foi minha banda favorita por algum tempo, eles me abriram as portas das músicas que falam de coisas além das saudades e declarações de amor das músicas em geral. Como foi dito antes, depois de conhecê-los experimentei novas bandas, novos estilos dentro do grande conceito do rock. Hoje em dia, gosto de muita coisa, mas o nu metal é o estilo que mais me agrada. O pessoal (Bião, Polly) sempre está me apresentando coisas diferentes e eu me viciando em bandas que nem fazia ideia que existiam.

Este post tem o objetivo de explicar minhas impressões do álbum “Get Your Heart On!” do Simple Plan que foi lançado há algum tempo. A primeira impressão, a visual, me agradou bastante, a capa do CD mostra uma garota tão viciada em Simple quanto eu era, pena eu nunca tive um quarto como aquele! Não sei a ideia deles ao fazer esta capa, mas acho que é uma homenagem as fãs loucas (é, eles saíram de moda, entretanto as fãs não os abandonaram).



Vamos ao conteúdo: o disco assim como o anterior me decepcionou um pouco, porque este Simple Plan não é aquele dos dois primeiros CDs. Se você só conhece “Perfect” deles, eu explico, o primeiro álbum “No Pads, No Helmets... Just Balls” é um grito de pura rebeldia adolescente, revolta com os pais e com suas namoradas (haha).




O segundo disco “Still Not Getting Any...” (meu favorito) expande essa rebeldia para a sociedade, não são mais os pais quem oprime, mas a sociedade que não quer pessoas que não se ajustam, existe uma raiva com a vida que levam e uma vontade pulsante de mudá-la. Este é o Simple Plan que me conquistou, que tem a ver comigo.






Depois de quatro anos sem lançar nada minha vida já não era aquele poço sem fundo, e eu sentia bem menos raiva, mas ansiava por mais um brado de desespero do Simple Plan, e eis que eles me vêm com um disco romântico, pop, dançante. “Simple Plan” é um CD que gosto, como gosto de Katy Perry, não que seja parecido, no entanto é uma música agradável e divertida, porém não enquadra com minha realidade. Como a Polly certa vez observou, o Simple tinha crescido, porém nós ainda não, éramos molecas sonhadoras enquanto eles falavam de suas namoradas infiéis. Para não ser injusta posso dizer que “What If” era a música que mais se aproximava de mim com sue questionamento sobre o futuro.


Entretanto, vi minha vida mudar como as paisagens numa viagem de trem, vai aos poucos se transformando e quando se percebe a atual paisagem não tem nada a ver com a inicial. Se em 2008 eu era uma atarefada aluna do ensino médio andando com um punk e sonhando entrar em uma universidade, no ano passado eu já era uma universitária confusa andando com uma metaleira e sonhando com um emprego. E aí, o Simple volta com “Get Your Heart On!” cheio de parcerias como fazem os rappers. O álbum é ainda mais pop e romântico que o anterior, com a surpreendente “Summer Paradise” que é um reggae romântico com a participação do K’naan (o rapper que cantava a música da copa “Waving Flag”). O disco é até bom, e assim como o anterior tem uma música que eu achei mais minha cara que é “Astronaut” que é um chamado de alguém que se cansou de estar sozinho neste mundo.

Porém o título desta postagem e da anterior é uma menção à última música do CD “This Song Saved My Life” que é simplesmente a homenagem do Simple Plan as suas fãs, a música foi feita a partir de tweets de fãs que contavam como o Simple as salvou como eu de uma vida depressiva. O Simple Plan pode até ser um bando de emos, mas eles tiraram muita gente dum mundo de desesperança numa sociedade cada vez mais egoísta, onde padrões são estabelecidos e pessoas diferentes são excluídas.


Bem é isso, depois dessa viagem ao centro da Andréia, descobrindo minha vida através da música, você deve estar com raiva de mim por ser tão emo, então reaja expondo seu desprezo nos comentários!XD


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

This song saved my life (parte um)

  Sei que depois de publicar este post perderei o respeito de muita gente, mas preciso falar deles, afinal eles me salvaram. Se hoje escuto bandas como Iron Maiden e Slipknot é porque um dia eu conheci o rock, conheci essa música maravilhosa com minha BFF Polly que me apresentou o Simple Plan e abriu meu mundo (é, eu já fui bem mais limitada). Simple Plan?? Aquela bandinha emo do Canadá? É, sei que será inútil, mas para mim eles não são emos, são apenas uma banda de pop punk. Sei que a essa altura eu já perdi a consideração de metade dos meus leitores, no entanto “descubra” uma parte da minha vida e saiba por que o Simple é importante para mim.

  Fui criada numa família “interiorana”. Eu mesma nasci no interior (Rubim-MG), mas me mudei para cá aos quatro anos. Portanto quando eu era criança só escutava sertanejos (de verdade, de raiz) e clássicos da Jovem Guarda (meu pai é bem velho). Fui uma criança feliz (qualquer dia escrevo sobre minha infância) até meus 13 anos. Nessa época eu percebi que era diferente das outras garotas.
Uai, moço, mi é um trem bão dimais!

  Eu era nerd demais, incomodava as gostosas da minha classe por “brilhar” mais que elas com minhas notas e sofria um bullying infernal (me humilhavam, me xingavam). Além disso, eu não me dava bem com minhas amigas porque eu era “criança demais” para namorar (obs.: eu era a mais velha do meu grupo de amigas, mas como sempre a mais baixa). Elas não me deixavam ser eu mesma, eu queria falar de DBZ, elas queriam falar de garotos (outra obs.: eu tive uma puberdade tardia então eu estava pouco me lixando para os garotos). Isso tudo me sufocava, me maltratava. Eu tinha vontade de acabar com minha própria vida!!

O "raro" Dr. Slump nº 1
  Foi também nessa época que eu conheci a Polly, nos conhecemos enquanto liamos Dr. Slump esperando a aula de inglês XD . Ela estudava na mesma escola que eu, entretanto éramos de turmas diferentes. Porém nossa nerdice nos uniu, pois fazíamos aulas de inglês e espanhol nas mesmas turmas no sábado, entre as aulas ficávamos lendo mangás e revistas teens, e um dia eu puxei conversa. Pois veja que tínhamos tanto em comum que ela é minha melhor amiga até hoje! Foi aí que ela começou a falar de Simple Plan, e eu achei que era mais uma bandinha besta (eu tinha preconceito com rock, por causa da minha mãe, acha que rockeiro é tudo drogado), mas ainda assim resolvi escutar a tal banda que era sucesso naquele tempo (2005), a música “Welcome To My Life” estava tocando em todo lugar e a Polly me deu a letra (naquele período eu ainda estava aprendendo inglês) e eu fiquei espantada em como aquela música traduzia minha vida! Parecia que o Pierre estava narrando (com aquela vozinha ruim dele) as minhas tristezas de pré-adolescente! A partir daí comecei a buscar saber mais deles, conhecer suas músicas, e em pouco tempo já era fã.


  De certa forma o Simple Plan me mostrou que eu não estava sozinha no mundo da depressão. Que haviam pessoas de saco cheio de suas vidas infortunas, mas que estavam lá vivas, aguentando e esperando mudar sua situação um dia. Foi aí que o Simple salvou minha vida, porque eu talvez não tivesse aguentado se não tivesse extravasado minha raiva no rock (a essa altura eu já estava escutando outras bandas como o Green Day com sua amável “Boulevard Of Broken Dreams” e o Linkin Park com sua revoltadíssima “Crawling”) e tivesse me destruído com todo aquele ódio.

  Eu costumava dizer que “Welcome To My Life” era a tradução da minha vida, hoje não é mais, pois as feridas foram fechadas (mas ainda carrego as cicatrizes) e hoje eu diria que a música que me retrata é “Iridescent” do Linkin Park, que é como me sinto hoje em dia, perdida numa vida confusa, porém esperançosa, sem guardar coisas ruins dentro de mim.





  Bem, eu planejava falar de como o Simple foi ficando diferente com o tempo (foi por isso que fiz este post!), mas acabei me perdendo em minhas lembranças remoídas, então vou finalizar este post por aqui e escreverei outro contando como os canadenses foram perdendo espaço no meu coração e como os americanos que visitavam o parque Lincoln tomaram o lugar deles. Vou explicar o título do post, que tem tudo a ver não só com este, mas com a próxima postagem também e dar minhas impressões sobre o último CD deles. E isso aí, comentem!
Como roqueira sou uma piada!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Hoje é um novo dia...

Salut les gens,


Este post carece de seriedade, então se você abriu esse blog para ler algo interessante, desculpe perdeu seu tempo. Antes de ir ao assunto principal, eu gostaria de contar a vocês como foi meu réveillon. Lá pelas 10:45 da noite a luz acabou na minha casa. Corremos para a rua e constatamos que o blackout tinha sido em todo o bairro. Eu então liguei para a Elecktro e ninguém me atendeu. Aí bateu o desespero, iriamos entrar em 2012 no escuro!! Já tínhamos desistido quando faltando 10 minutos para a meia-noite a luz voltou e o ano novo chegou iluminado. Aquele 2011 zicado deu seu último suspiro com esse apagão.






Mas como 2011 ficou para trás e hoje é um novo dia de um novo tempo que começou, vamos as boas notícias: depois da odisseia da minha internet, eu resolvi cancelá-la, e tenho uma dívida a menos (hell yeah!) com isso sobra mais um dinheirinho pra fazer aquelas coisinhas que gosto com ir ao cinema. Resolvi fuçar a net para saber quais são os filmes de 2012 e descobri que antes do apocalipse no dia 21 de dezembro teremos filmes ótimos que valem a pena. Então fiz esta lista (que está baseada no meu gosto pessoal, então pode reclamar porque não aparece "Amanhecer" aqui) dos filmes que eu gostaria de assistir este ano. 


1- Os Vingadores


Este é um dos filmes que eu não tenho motivo mas quero assistir. Eu não assisti Homem de Ferro (bem que eu queria), nem Capitão América, nem Hulk, muito menos Thor (que é o mais besta dos heróis da Marvel). Mas quero ver o trabalho que foi feito para unir esses heróis em uma mesma história. Tenho medo de ter ficado um lixo, mas não posso julgar antes de ver....



2-MIB - Homens de Preto III


Eu sempre gostei deles, e quero conferir a continuação.



3- Homem Aranha (acho que Espetacular Homem Aranha em português)

Este é meu herói americano preferido, na minha humilde opinião ele é melhor que o Batman. Eu fiquei muito decepcionada com aquela versão cinematográfica anterior porque achei que eles não souberam explorar bem os vilões e aquele Peter não era tão espirituoso quanto o dos quadrinhos. Esta nova versão terá Gwen Stacy como par romântico do Peter e não a Mary Jane (que era irritante com Kirsten Dunst), Gwen pra quem não conhece "alterna" com MJ o papel de namorada do Peter dependendo da versão (principalmente nas animações).



4- Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge

Este é o mais badass dos heróis que eu conheço, Gotham me conquista por ser tão sombria e seu herói segue a regra em combates com vilões esquizofrênicos (me gusta!). Este é um filme que por mais ruim que esteja (veremos) ainda vai me agradar bastante, porque eu sempre gosto dos filmes do homem morcego.


5- Motoqueiro Fantasma: O Espírito da Vingança

Outro da lista "assisti o anterior, quero ver o próximo". Apesar do ódio geral à Nicolas Cage, eu gostei da história do primeiro filme (é, pode se dizer que gosto de coisas sobre o diabo, kk).

6 - The Hunger Games (Jogos Vorazes)

Este sim é um filme que tenho motivos para assistir, primeiro porque é baseado em um livro, segundo porque este livro faz parte de uma série (prepare-se para ver gente falando "a saga jogos vorazes"), mas ao contrário das atuais séries que estão ganhando filmes, a história de Jogos Vorazes é bem mais interessante (sem vampiros gays), e como eu não tô muito afim de explicar, veja o que a Wikipédia tem a dizer. Com uma temática dessas espero assistir um grande filme e quem sabe me empolgar para ler os livros (posso até virar fã, mas vai ser difícil tomar o lugar de LOTR no meu coração) . 



E por último, porém mais importante, está o filme que eu já falei aqui antes e por isso não vejo necessidade de descrever minha paixão por esses pequeninos e seu fantástico universo mais uma vez. É ele mesmo, O Hobbit, filme que pode nem estrear no Brasil se o mundo acabar em dezembro (qual sua tese? a minha é de invasão alienígena, LOL) mas que eu  morreria feliz só de pensar que o veria.