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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

This song saved my life (parte dois)

Como eu disse no outro post, o Simple Plan foi minha banda favorita por algum tempo, eles me abriram as portas das músicas que falam de coisas além das saudades e declarações de amor das músicas em geral. Como foi dito antes, depois de conhecê-los experimentei novas bandas, novos estilos dentro do grande conceito do rock. Hoje em dia, gosto de muita coisa, mas o nu metal é o estilo que mais me agrada. O pessoal (Bião, Polly) sempre está me apresentando coisas diferentes e eu me viciando em bandas que nem fazia ideia que existiam.

Este post tem o objetivo de explicar minhas impressões do álbum “Get Your Heart On!” do Simple Plan que foi lançado há algum tempo. A primeira impressão, a visual, me agradou bastante, a capa do CD mostra uma garota tão viciada em Simple quanto eu era, pena eu nunca tive um quarto como aquele! Não sei a ideia deles ao fazer esta capa, mas acho que é uma homenagem as fãs loucas (é, eles saíram de moda, entretanto as fãs não os abandonaram).



Vamos ao conteúdo: o disco assim como o anterior me decepcionou um pouco, porque este Simple Plan não é aquele dos dois primeiros CDs. Se você só conhece “Perfect” deles, eu explico, o primeiro álbum “No Pads, No Helmets... Just Balls” é um grito de pura rebeldia adolescente, revolta com os pais e com suas namoradas (haha).




O segundo disco “Still Not Getting Any...” (meu favorito) expande essa rebeldia para a sociedade, não são mais os pais quem oprime, mas a sociedade que não quer pessoas que não se ajustam, existe uma raiva com a vida que levam e uma vontade pulsante de mudá-la. Este é o Simple Plan que me conquistou, que tem a ver comigo.






Depois de quatro anos sem lançar nada minha vida já não era aquele poço sem fundo, e eu sentia bem menos raiva, mas ansiava por mais um brado de desespero do Simple Plan, e eis que eles me vêm com um disco romântico, pop, dançante. “Simple Plan” é um CD que gosto, como gosto de Katy Perry, não que seja parecido, no entanto é uma música agradável e divertida, porém não enquadra com minha realidade. Como a Polly certa vez observou, o Simple tinha crescido, porém nós ainda não, éramos molecas sonhadoras enquanto eles falavam de suas namoradas infiéis. Para não ser injusta posso dizer que “What If” era a música que mais se aproximava de mim com sue questionamento sobre o futuro.


Entretanto, vi minha vida mudar como as paisagens numa viagem de trem, vai aos poucos se transformando e quando se percebe a atual paisagem não tem nada a ver com a inicial. Se em 2008 eu era uma atarefada aluna do ensino médio andando com um punk e sonhando entrar em uma universidade, no ano passado eu já era uma universitária confusa andando com uma metaleira e sonhando com um emprego. E aí, o Simple volta com “Get Your Heart On!” cheio de parcerias como fazem os rappers. O álbum é ainda mais pop e romântico que o anterior, com a surpreendente “Summer Paradise” que é um reggae romântico com a participação do K’naan (o rapper que cantava a música da copa “Waving Flag”). O disco é até bom, e assim como o anterior tem uma música que eu achei mais minha cara que é “Astronaut” que é um chamado de alguém que se cansou de estar sozinho neste mundo.

Porém o título desta postagem e da anterior é uma menção à última música do CD “This Song Saved My Life” que é simplesmente a homenagem do Simple Plan as suas fãs, a música foi feita a partir de tweets de fãs que contavam como o Simple as salvou como eu de uma vida depressiva. O Simple Plan pode até ser um bando de emos, mas eles tiraram muita gente dum mundo de desesperança numa sociedade cada vez mais egoísta, onde padrões são estabelecidos e pessoas diferentes são excluídas.


Bem é isso, depois dessa viagem ao centro da Andréia, descobrindo minha vida através da música, você deve estar com raiva de mim por ser tão emo, então reaja expondo seu desprezo nos comentários!XD


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

This song saved my life (parte um)

  Sei que depois de publicar este post perderei o respeito de muita gente, mas preciso falar deles, afinal eles me salvaram. Se hoje escuto bandas como Iron Maiden e Slipknot é porque um dia eu conheci o rock, conheci essa música maravilhosa com minha BFF Polly que me apresentou o Simple Plan e abriu meu mundo (é, eu já fui bem mais limitada). Simple Plan?? Aquela bandinha emo do Canadá? É, sei que será inútil, mas para mim eles não são emos, são apenas uma banda de pop punk. Sei que a essa altura eu já perdi a consideração de metade dos meus leitores, no entanto “descubra” uma parte da minha vida e saiba por que o Simple é importante para mim.

  Fui criada numa família “interiorana”. Eu mesma nasci no interior (Rubim-MG), mas me mudei para cá aos quatro anos. Portanto quando eu era criança só escutava sertanejos (de verdade, de raiz) e clássicos da Jovem Guarda (meu pai é bem velho). Fui uma criança feliz (qualquer dia escrevo sobre minha infância) até meus 13 anos. Nessa época eu percebi que era diferente das outras garotas.
Uai, moço, mi é um trem bão dimais!

  Eu era nerd demais, incomodava as gostosas da minha classe por “brilhar” mais que elas com minhas notas e sofria um bullying infernal (me humilhavam, me xingavam). Além disso, eu não me dava bem com minhas amigas porque eu era “criança demais” para namorar (obs.: eu era a mais velha do meu grupo de amigas, mas como sempre a mais baixa). Elas não me deixavam ser eu mesma, eu queria falar de DBZ, elas queriam falar de garotos (outra obs.: eu tive uma puberdade tardia então eu estava pouco me lixando para os garotos). Isso tudo me sufocava, me maltratava. Eu tinha vontade de acabar com minha própria vida!!

O "raro" Dr. Slump nº 1
  Foi também nessa época que eu conheci a Polly, nos conhecemos enquanto liamos Dr. Slump esperando a aula de inglês XD . Ela estudava na mesma escola que eu, entretanto éramos de turmas diferentes. Porém nossa nerdice nos uniu, pois fazíamos aulas de inglês e espanhol nas mesmas turmas no sábado, entre as aulas ficávamos lendo mangás e revistas teens, e um dia eu puxei conversa. Pois veja que tínhamos tanto em comum que ela é minha melhor amiga até hoje! Foi aí que ela começou a falar de Simple Plan, e eu achei que era mais uma bandinha besta (eu tinha preconceito com rock, por causa da minha mãe, acha que rockeiro é tudo drogado), mas ainda assim resolvi escutar a tal banda que era sucesso naquele tempo (2005), a música “Welcome To My Life” estava tocando em todo lugar e a Polly me deu a letra (naquele período eu ainda estava aprendendo inglês) e eu fiquei espantada em como aquela música traduzia minha vida! Parecia que o Pierre estava narrando (com aquela vozinha ruim dele) as minhas tristezas de pré-adolescente! A partir daí comecei a buscar saber mais deles, conhecer suas músicas, e em pouco tempo já era fã.


  De certa forma o Simple Plan me mostrou que eu não estava sozinha no mundo da depressão. Que haviam pessoas de saco cheio de suas vidas infortunas, mas que estavam lá vivas, aguentando e esperando mudar sua situação um dia. Foi aí que o Simple salvou minha vida, porque eu talvez não tivesse aguentado se não tivesse extravasado minha raiva no rock (a essa altura eu já estava escutando outras bandas como o Green Day com sua amável “Boulevard Of Broken Dreams” e o Linkin Park com sua revoltadíssima “Crawling”) e tivesse me destruído com todo aquele ódio.

  Eu costumava dizer que “Welcome To My Life” era a tradução da minha vida, hoje não é mais, pois as feridas foram fechadas (mas ainda carrego as cicatrizes) e hoje eu diria que a música que me retrata é “Iridescent” do Linkin Park, que é como me sinto hoje em dia, perdida numa vida confusa, porém esperançosa, sem guardar coisas ruins dentro de mim.





  Bem, eu planejava falar de como o Simple foi ficando diferente com o tempo (foi por isso que fiz este post!), mas acabei me perdendo em minhas lembranças remoídas, então vou finalizar este post por aqui e escreverei outro contando como os canadenses foram perdendo espaço no meu coração e como os americanos que visitavam o parque Lincoln tomaram o lugar deles. Vou explicar o título do post, que tem tudo a ver não só com este, mas com a próxima postagem também e dar minhas impressões sobre o último CD deles. E isso aí, comentem!
Como roqueira sou uma piada!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Hoje é um novo dia...

Salut les gens,


Este post carece de seriedade, então se você abriu esse blog para ler algo interessante, desculpe perdeu seu tempo. Antes de ir ao assunto principal, eu gostaria de contar a vocês como foi meu réveillon. Lá pelas 10:45 da noite a luz acabou na minha casa. Corremos para a rua e constatamos que o blackout tinha sido em todo o bairro. Eu então liguei para a Elecktro e ninguém me atendeu. Aí bateu o desespero, iriamos entrar em 2012 no escuro!! Já tínhamos desistido quando faltando 10 minutos para a meia-noite a luz voltou e o ano novo chegou iluminado. Aquele 2011 zicado deu seu último suspiro com esse apagão.






Mas como 2011 ficou para trás e hoje é um novo dia de um novo tempo que começou, vamos as boas notícias: depois da odisseia da minha internet, eu resolvi cancelá-la, e tenho uma dívida a menos (hell yeah!) com isso sobra mais um dinheirinho pra fazer aquelas coisinhas que gosto com ir ao cinema. Resolvi fuçar a net para saber quais são os filmes de 2012 e descobri que antes do apocalipse no dia 21 de dezembro teremos filmes ótimos que valem a pena. Então fiz esta lista (que está baseada no meu gosto pessoal, então pode reclamar porque não aparece "Amanhecer" aqui) dos filmes que eu gostaria de assistir este ano. 


1- Os Vingadores


Este é um dos filmes que eu não tenho motivo mas quero assistir. Eu não assisti Homem de Ferro (bem que eu queria), nem Capitão América, nem Hulk, muito menos Thor (que é o mais besta dos heróis da Marvel). Mas quero ver o trabalho que foi feito para unir esses heróis em uma mesma história. Tenho medo de ter ficado um lixo, mas não posso julgar antes de ver....



2-MIB - Homens de Preto III


Eu sempre gostei deles, e quero conferir a continuação.



3- Homem Aranha (acho que Espetacular Homem Aranha em português)

Este é meu herói americano preferido, na minha humilde opinião ele é melhor que o Batman. Eu fiquei muito decepcionada com aquela versão cinematográfica anterior porque achei que eles não souberam explorar bem os vilões e aquele Peter não era tão espirituoso quanto o dos quadrinhos. Esta nova versão terá Gwen Stacy como par romântico do Peter e não a Mary Jane (que era irritante com Kirsten Dunst), Gwen pra quem não conhece "alterna" com MJ o papel de namorada do Peter dependendo da versão (principalmente nas animações).



4- Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge

Este é o mais badass dos heróis que eu conheço, Gotham me conquista por ser tão sombria e seu herói segue a regra em combates com vilões esquizofrênicos (me gusta!). Este é um filme que por mais ruim que esteja (veremos) ainda vai me agradar bastante, porque eu sempre gosto dos filmes do homem morcego.


5- Motoqueiro Fantasma: O Espírito da Vingança

Outro da lista "assisti o anterior, quero ver o próximo". Apesar do ódio geral à Nicolas Cage, eu gostei da história do primeiro filme (é, pode se dizer que gosto de coisas sobre o diabo, kk).

6 - The Hunger Games (Jogos Vorazes)

Este sim é um filme que tenho motivos para assistir, primeiro porque é baseado em um livro, segundo porque este livro faz parte de uma série (prepare-se para ver gente falando "a saga jogos vorazes"), mas ao contrário das atuais séries que estão ganhando filmes, a história de Jogos Vorazes é bem mais interessante (sem vampiros gays), e como eu não tô muito afim de explicar, veja o que a Wikipédia tem a dizer. Com uma temática dessas espero assistir um grande filme e quem sabe me empolgar para ler os livros (posso até virar fã, mas vai ser difícil tomar o lugar de LOTR no meu coração) . 



E por último, porém mais importante, está o filme que eu já falei aqui antes e por isso não vejo necessidade de descrever minha paixão por esses pequeninos e seu fantástico universo mais uma vez. É ele mesmo, O Hobbit, filme que pode nem estrear no Brasil se o mundo acabar em dezembro (qual sua tese? a minha é de invasão alienígena, LOL) mas que eu  morreria feliz só de pensar que o veria.