Fim de ano é época de contemplar a desgraça passada e fazer promessas levianas para o ano seguinte. Comigo não foi diferente, após curtir um maravilhoso almoço de natal preparado pela minha mãe para meu irmão e eu (é, minha família não é das mais unidas) e sofrer com uma tarde tediosa sem internet, tive a genial ideia de fazer um balanço do meu 2011. Sinta se a vontade para parar de ler aqui, pois por mais que eu revise este texto, ainda sobrarão lascas da minha depressão, pitadas do meu otimismo aprendido em animes e da minha infantilidade emocional. Ok, let’s go!
Começando por aquilo que é tanto uma benção quanto uma maldição: estudos. É, 2011 foi o momento de duvidar das minhas escolhas e aprender a ser forte. Afinal, eu nasci pra ser administradora? O terceiro semestre foi desastroso, pois vi todos os meus planos construídos na minha ilusão colegial irem por água abaixo no momento em que percebi que trabalhar e estudar não são uma boa combinação. O cansaço fez minhas médias caírem bastante e as DPs foram a consequência da minha falta de ânimo, pensei em desistir e ir para design. Mas meu orgulho é maior que meu sofrimento, né mesmo Polly? Não foram duas DPs que me fizeram desistir de administração, não foi meu cansaço que me fez desistir dessa porra, afinal matemática não é tão difícil assim, o problema é a minha base, mas deixa isso pra lá... Vamos ao 4º semestre com a coragem de um “Lunago” e vamos nos estabacar novamente com um sorriso no rosto, afinal meu objetivo foi marcado, e como eu chegarei até lá não importa tanto. Se eu me formar e tiver aprendido o suficiente para designar minha profissão o que me importam as médias? Acho que isso é paranoia de quem foi a mais "CDF" da classe do fundamental ao médio, e nunca tinha visto um zero tão de perto. #nerdfeelings
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Futura capa do livro de Cléo Medina |
Agora análise profissional. 2011 foi o ano de estagnação, indignação e reflexão. Estou no mesmo estágio há um ano e três meses e não tenho aprendido muito desde o sexto mês, mas tenho contas para pagar e o ambiente em que trabalho é dos mais agradáveis, não tem pressão, e não tem inveja (como em outros lugares em que trabalhei), o pessoal é super “gente fina”, mas não é o que eu busco como profissional, quero poder ser desafiada de vez em quando e ter grana no fim do mês para comprar meus mangás ou ir ao cinema. É chato pra caramba saber que o seu salário é suficiente para pagar suas contas, e só. O que me deixa frustrada é o fato de que estou a quase um ano tentando uma vaga em outra empresa e nunca chego a lugar nenhum, sempre tem um “probleminha” que estraga minhas chances de enfrentar o mundo corporativo.

Por fim gostaria de desejar um feliz ano novo a todos os que tiveram coragem de ler isto, especialmente às pessoas citadas no parágrafo dos amigos.